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RELVADOS ARTEFICIAIS É PARA ESQUECER NÃO SÃO A SOLUÇÃO
RELVA ARTIFICIAL – RESIDENCIAL E USO DESPORTIVO OU DE LAZER !
É a grande questão que muitos se colocam na hora de preparar o jardim: relva artificial ou natural?
Como em quase tudo, não existe uma resposta correta, até porque a escolha dependerá de muitos fatores. Para ajudar na decisão, os especialistas da Ecossistemas explicam as vantagens e desvantagens de cada um deles.
Agradecemos que leiam ate ao fim
Relva artificial: vantagens e desvantagens
Tornou-se uma das opções preferidas nos últimos anos, em parte porque os acabamentos são cada vez mais naturais e existe uma grande variedade de preços, assim como de modelos. Mas não são suas únicas vantagens:
• A sua manutenção é muito simples, basta escovar, lavar e desinfetar de vez em quando;
• A presença de insetos será muito menor do que quando há relva natural. E a lama também é evitada;
• Se for de boa qualidade, ficará em perfeitas condições durante anos;
• Ideal para quem sofre de alergias;
• Pode ser instalado em qualquer espaço: à volta da piscina, num pátio ou mesmo no terraço. Pode colocar-se seja qual for o clima;
Mas, assim como tem muitas vantagens, a relva artificial também tem algumas desvantagens:
• A melhor qualidade e os acabamentos mais realistas têm preços elevados;
• É necessário desinfetá-la periodicamente, principalmente se houver crianças ou animais domésticos em casa;
• A incidência direta do sol faz com que a relva artificial atinja altas temperaturas;
• Pode ser abrasiva no caso de quedas acidentais.
Relva natural: vantagens e desvantagens
Se já pensaste em escolher relva natural, é importante que tenhas em mente que esta opção tem coisas boas e não tão boas. Começamos com as vantagens:
• A estética da relva natural, cor e toque são incomparáveis;
• Quando o calor aperta, ajuda a refrescar o ambiente. A relva dissipa o calor e, após regar, a sensação de fresco é muito agradável;
• A relva natural não só absorve o calor, mas também o ruído, tornando-a perfeita em áreas urbanas;
• Ela autorregula a sua atividade bacteriana, por isso é uma boa escolha se tivermos filhos pequenos ou animais de estimação.
Quanto às desvantagens, estas seriam algumas delas:
• Desde semear ou colocar a relva até que ela possa ser pisada, é preciso deixar passar algum tempo;
• A sua manutenção é mais trabalhosa do que a da relva artificial: regar, fertilizar, cortar, substituir, etc.
• Requer um maior consumo de água, portanto em áreas secas ou quentes não é a melhor escolha;
• Está exposto a pragas que podem forçar sua substituição, com o consequente custo associado.
Qual é a melhor opção?
Dependerá sempre do gosto, do gasto que se pretende assumir e do tempo que se pode dedicar ao seu cuidado. O que importa é que sendo natural ou artificial seja possível desfrutar ao máximo desse espaço
O filho tem um treino numa equipa de formação e lá estão eles.
O clube da terra disputa um encontro na distrital e lá estão eles.
Sem o mesmo cheiro dos naturais, sem necessidade do uso intensivo de rega, mas com aquelas irritantes bolinhas que entram pelas meias e pelas botas adentro e que, depois, contaminam a casa, quais invasoras.
Os relvados artificiais são uma constante quotidiana, enchem a paisagem e o panorama desportivo nacional e internacional. Em campos onde jogam amadores, onde se divertem meninos e meninas, em academias de formação.
Não há exatamente um consenso quanto ao número exato de campos de relva sintética na Europa, mas estudos citados pela Comissão Europeia ou por outras entidades indicam um total entre 40 a 50 mil em todo o continente.
Pois bem, Bruxelas quer que aquilo que está por debaixo das chuteiras mude.
Não a relva artificial em si, que ao contrário do que foi noticiado não será proibida ou banida, mas a forma como esta é produzida.
A borracha dos pneus no final da vida útil
A 25 de setembro foram anunciadas uma série de medidas para combater os microplásticos. Estas pequenas partículas de menos de cinco milímetros, não biodegradáveis, prejudicam o meio ambiente e a saúde humana, poluindo ecossistemas e estando ligados a vários efeitos negativos para o organismo.
Estima-se que 42.000 toneladas de microplásticos intencionalmente acrescentados a diversos produtos são libertadas no espaço comunitário anualmente, sendo depois ingeridos pelos humanos através da cadeia alimentar, havendo ligações a problemas como um decréscimo na saúde produtiva, cancro ou resistência à insulina.
Claro que nos residenciais e de empreendimentos se passa o mesmo.
Os campos desportivos sintéticos utilizam grânulos de pneus usados que representam riscos para a saúde, por libertarem um gás cancerígeno e genotóxico, alertam organizações do ambiente europeias, que pedem o uso de produtos naturais.
Num documento sobre microplásticos a que a Lusa teve acesso, da responsabilidade de organizações não-governamentais ambientalistas, salienta-se que o alerta parte de cientistas e que há alternativas naturais, uma delas a cortiça, que até já foi certificada pela Federação Internacional de Futebol (FIFA).
Os campos desportivos sintéticos utilizam grânulos de pneus usados que representam riscos para a saúde, por libertarem um gás cancerígeno e genotóxico, alertam organizações do ambiente europeias, que pedem o uso de produtos naturais.
Num documento sobre microplásticos a que a Lusa teve acesso, da responsabilidade de organizações não-governamentais ambientalistas, salienta-se que o alerta parte de cientistas e que há alternativas naturais, uma delas a cortiça, que até já foi certificada pela Federação Internacional de Futebol (FIFA).
No entanto, segundo as organizações, em 2017 apenas 3% dos campos certificados pela FIFA utilizavam alternativas orgânicas.
O uso de grânulos provenientes de pneus usados é frequente em campos de futebol de relva artificial e outros campos desportivos. Os campos de relva artificial são feitos em várias camadas de diferentes tipos de plástico, de borracha e de outros materiais.
“Os pneus incluem borracha sintética, um polímero plástico com muitos aditivos tóxicos, pelo que os grânulos são uma verdadeira preocupação, de tal forma que estão proibidos nos aterros de resíduos”, dizem as organizações, que acrescentam que os jogadores nem sempre sabem dos riscos potenciais dos altos níveis de gás que se desprendem dos grânulos.
Nem tão pouco, acrescentam, da elevada toxicidade dos grânulos que se “escapam” dos campos e que envenenam o ambiente com o seu “cocktail” de aditivos químicos e metais pesados, incluindo altos níveis de zinco e cloro.
De acordo com o documento, até ao próximo ano devem existir na Europa 100.000 campos, que geram algo aproximado a 16.000 toneladas de poluição de grânulos em cada ano.
No ano passado um painel de peritos, a pedido da Agência Europeia de Produtos Químicos (ECHA, na sigla original), analisou a questão e recomendou a proibição total do uso dos granulados com origem nos pneus usados, diz-se no documento, no qual se acrescenta que há alternativas seguras e naturais, além da cortiça, como a madeira, ou mesmo caroços de azeitonas moídos ou cascas de nozes moídas.
A opção pelos “granulados tóxicos”, dizem os responsáveis, pode estar relacionada com o facto de serem muito baratos. Em 2016 a produção global de borracha sintética e natural foi de 27,3 milhões de toneladas, com cerca de 70% delas utilizadas em pneus. Em cada ano vão para o lixo, a nível mundial, mil milhões de pneus, pelo que há muita matéria-prima.
Segundo os dados do documento, um campo artificial de futebol, de tamanho normal, absorve 25.000 pneus triturados. Este uso aliviou a pressão sobre as empresas desde a década de 1990, que assim deixaram de se preocupar com a eliminação dos pneus, antes passando o problema para os donos dos campos. Um relvado artificial deve ser substituído a cada oito a 10 anos.
“Mas o problema da eliminação torna-se mais difícil quando cada pneu se torna em centenas ou milhares de pedaços”, alerta-se no documento. Embora a indústria recomende a reciclagem de velhos campos, as organizações não-governamentais dizem que na Europa apenas uma empresa faz de facto a reciclagem dos campos, e que como os campos são compostos por várias camadas e de materiais diferentes, a reciclagem é muito difícil, tanto mais que os granulados provenientes dos pneus não podem ir para aterro.
A proibição do uso dos restos de pneus iria impulsionar alternativas naturais, mas as organizações não-governamentais de defesa do ambiente referem que nos últimos meses a União Europeia tem sido pressionada pela indústria de produção e reciclagem de pneus para que essa proibição não seja efetivada, “porque os campos constituem cerca de 30% do seu mercado”.
E não só campos, parques infantis e passeios para peões também são “clientes” do material feito de pneus usados, acrescentam.
As organizações não-governamentais concluem que na Europa se substituíram os campos de relva natural por campos de resíduos tóxicos, e querem que esses campos sejam feitos de produtos naturais “em vez de se esconder os resíduos tóxicos de pneus à vista de todos”.
Os contras dos relvados de plastico
Leia os defeitos dos relvados artificiais

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